terça-feira, 30 de junho de 2009

Caruaru será a primeira cidade nordestina a receber bairro planejado

A empresa paulista Acisa Incorporações Ltda apresentou ao prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), o projeto inicial para implantação do ‘Campos do Conde’, que segundo o diretor de desenvolvimento da corporação Gladson Cantalice, trata-se de “um novo conceito de bairro planejado, que aposta no crescimento imobiliário e no potencial econômico da região Agreste”. A cidade foi escolhida após uma pesquisa de mercado, que comprovou o potencial de crescimento da região.

De acordo com os empreendedores, o investimento total deverá superar os R$ 300 milhões, com uma expectativa da geração de 4.500 empregos diretos e indiretos A área escolhida para instalação do empreendimento também vai contar com um lago de 1,3 quilômetros de extensão, porém sua localização só será anunciada no lançamento do projeto, que está previsto para o próximo semestre.

Queiroz conversou com o dono da incorporadora, conheceu o projeto e se comprometeu a abreviar o contato da empresa com o secretário de Infraestrutura e Políticas Ambientais, Francisco Beltrão, para acelerar o processo de implantação do projeto. "Sem dúvida é um projeto interessante, de acordo com o novo tempo que Caruaru enfrenta desde o início do ano", ressaltou o prefeito.

Entrevista

Em entrevista dada ao Jornal Vanguarda de Caruaru, o prefeito José Queiroz (PDT), destaca que apesar das dificuldades que a cidade vem enfrentando por causa da crise econômica, o balanço é positivo, pois a prefeitura está investindo em obras e pagando suas contas em dia. A greve dos médicos foi citada pelo prefeito. Ele também falou sobre os investimentos no São João deste ano, que teve como homenageado o Mestre Vitalino. Confira a entrevista:

JORNAL VANGUARDA - Antes de seu governo completar seis meses, existe uma certa insatisfação na área de saúde, principalmente dos médicos que ameaçaram entrar em greve. Eles pedem melhores condições de trabalho e aumento de salário. O que o senhor tem a dizer sobre essas reivindicações?

José Queiroz - Sabemos que o país vive um momento de crise que atinge todos os setores, principalmente no poder público. Sabemos também que as reivindicações são legais e esperamos resolver em pouco tempo. Inclusive no dia que estava marcado para iniciar a greve, poucas pessoas aderiram e o atendimento ambulatorial funcionou normalmente. Espero resolver isso o mais rápido possível, até mesmo por entender a importância desses profissionais para a população.

JV - Uma questão que não foi decidida ainda é a transferência ou não da Feira da Sulanca. O senhor e o próprio secretário José Carlos Menezes, bem como boa parte dos sulanqueiros, temem que a duplicação da BR-104 contribua para uma queda na venda. A duplicação já começou e tem prazo para ser concluída. Como o senhor espera resolver esse impasse?

JQ - Acredito que logo no início do segundo semestre resolveremos esta questão. Um grupo de sulanqueiros entregou um pré-projeto que defende a saída. Outro grupo ficou de apresentar um projeto pela permanência. Vamos resolver isso da melhor maneira possível. O secretário José Carlos Menezes vem conversando com todos os segmentos envolvidos com a Feira e com entidades como a Acic.

JV - Caso a feira saia, o que seria feito naquele local. O senhor não teme que seja ocupado e se torne uma favela?

JQ - Não, não tememos por isso. Caso seja decido pela saída da Feira da Sulanca, faremos um grande investimento naquela área, inclusive com a Feira de Artesanato passando por uma grande modificação. Outros setores, como as barracas de comidas regionais, também seriam contemplados. Vamos também tentar junto à Fundarpe alguns investimentos para recuperar a Feira de Caruaru já a partir do segundo semestre.

JV - Algumas promessas na área da Educação chegaram a causar impacto na população, como a doação de leite para o aluno que não faltar, e a escola de tempo integral. Quando será possível cumprir essas promessas?

JQ - A escola de tempo integral já funciona. Temos apenas uma, a Paulina Monteiro (Cedro), que está funcionando provisoriamente na Fafica. Gradativamente vamos ampliar o número dessas escolas. Já a doação do leite não foi possível por questões de licitação. Já na volta às aulas do segundo semestre, deveremos estar entregando o leite aos alunos da rede municipal.

JV - Suas administrações anteriores foram marcadas por grandes obras. Quando elas irão começar?

JQ - Nossa idéia é transformar a cidade em um canteiro de obras. Em julho deveremos estar concluindo a licitação da ponte do Riachão. Pretendemos também iniciar, já no próximo mês, uma série de calçamentos em vários bairros que estão sendo definidos. Também deveremos começar a receber as Academias das Cidades, obra em parceria com o Governo do Estado.

JV - Como o senhor avalia o São João deste ano?

JQ - O São João de Caruaru espalhou-se pelo Brasil na verdadeira expressão da cultura popular. O evento continua gerando milhares de empregos e proporcionando renda para centenas de famílias. Os empresários dos setores de hotelaria e restaurante também estão comemorando.

JV - Em relação ao desenvolvimento econômico, o que a cidade pode ganhar ainda este ano?

JQ - Estaremos inaugurando a Fábrica da Alnor, que foi uma luta nossa junto ao governador Eduardo Campos. Serão, no mínimo, 500 empregos gerados de forma direta.

Um comentário:

Anônimo disse...

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